O 8ºC foi, de novo, ao teatro...e, desta vez, a sério...
Agora que já estamos a estudar a peça de Garrett, proponho-vos um novo trabalho:
que recordem e comentem a encenação que viram.
Mas, para isso, comparem-na, primeiro, com o vídeo que se segue e que vos mostra uma outra representação da primeira cena.
Qual das encenações preferem? Fariam vocês de outro modo? Porquê?
Por causa da representação por parte dos atores? Por causa do guarda-roupa? Pelo cenário?...
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Depois de ver este vídeo com uma representação diferente, acho que em termos de representação das personagens, o teatro que fomos ver estava melhor. As personagens eram expressivas e tirando um guincho ou outro, não eram tão exageradas como as do vídeo.
ResponderEliminarContudo, o vestuário e o cenário do teatro que fomos ver eram muito mais pobres do que os do vídeo. Enquanto que no teatro que fomos assistir o único objeto do cenário era uma porta com rodinhas, no vídeo haviam cadeirões, sofás e outra mobília antiga que se adapta muito melhor à peça e que nos ajuda a perceber melhor onde se passa a cena. No vídeo, o vestuário das personagens é muito mais “profissional” e adaptado à época , enquanto que no teatro as personagens mais pareciam estar vestidas para uma festa de Carnaval.
Por fim, tenho a dizer que se juntássemos a representação das personagens do teatro que fomos assistir ao vestuário e cenário do vídeo teríamos uma peça de teatro muito engraçada ( como foi a que fomos assistir),mas ao mesmo tempo um pouco mais profissional.
Matilde Rodrigues
Nº21 8ºC
Olá a todos !
ResponderEliminarQueria começar por dizer que tanto esta peça aqui apresentada no blog, quer a peça que nós já fomos ver na Academia de Música de Espinho estão muito bem, embora tenha a minha preferida, ambas estão muito bem realizadas, quer pela parte dos atores que encararam muito bem o papel das personagens, quer pelos cenários, pelos detalhes e objetos que foram utilizados para tornar as representações teatrais mais interessantes. Porém, na minha opinião, a melhor representação teatral foi a que fomos assistir à Academia de Musica de Espinho, mas também tenho de salientar que o teatro que está aqui no blog está incompleto dado que só tem a primeira cena.
Acabada esta pequena introdução e para completar vou falar sobre o que é que mudaria ou como é que faria se tivesse de ser eu mesma a fazer uma representação teatral de “Falar Verdade a Mentir” de Almeida Garrett.
Começando pelas personagens, vou falar de Joaquina – esta teria de ser uma criada com uma pronúncia e personalidade muito própria - muito desenrascada e sempre preocupada com a limpeza de tudo; José Félix teria de ser um criado que se achasse muito acima do estatuto de onde pertence - sempre a usar palavras caras e uma postura para o tentar comprovar; a Amália tinha de ser uma senhora que andasse sempre muito bem arranjada, alta, bem constituída, cheia de classe e com aquela forma de falar que a sociedade mais alta de antigamente utilizava; o Duarte tinha de ser um homem muito bem arranjado, sempre com uma ótima postura, embora pudesse ficar atrapalhado quando não sabia cobrir as suas próprias mentiras, Duarte tinha de ter sempre alguma classe a tentar 'escapar-se' de mais um problema (mentira) que havia arranjado; o senhor Brás Ferreira teria de ser um homem que se julgasse muito superior, mas que os seus modos e a sua forma de falar não deixassem que tal se conseguisse transmitir de uma forma muito clara, criando um certo ambiente de graça; por fim, o General Lemos teria de ser um senhor que embora a sua alta posição social fosse um pouco desajeitado, não conseguindo transmitir muito bem a aparência de um senhor muito pronunciado e de tão alta importância. Relativamente ao cenário, penso que faria tudo parecido com o que foi visto, dado que não tenho nada de alta relevância a apontar acerca este assunto.
Espero que tenha sido útil este meu comentário.
Beijinhos e até segunda !
Eu gosto muito das duas representações, mas prefiro a que fomos ver à academia de musica.
ResponderEliminarAchei que as personagens do vídeo não eram tão expressivas.
Os seus vestuários eram muito ricos para empregados.
Embora o cenário estivesse melhor do que a representação que fomos ver mas, mesmo assim devia de estar mais completo, pois era uma casa de luxo.De resto acho que esta muito bem.
André Costa