
O conto A inaudita guerra da avenida Gago Coutinho de Mário de Carvalho é bastante curioso e imaginativo. Além disso, permite aumentar a nossa cultura. Mas, para isso, é preciso investigar um pouco. Deixo-vos os aspetos a pesquisar. Compete-vos,agora, partilhar com a turma as informações que conseguirem com o vosso trabalho.




Aqui estão as nossas questões e pesquisas.
ResponderEliminarComo foi conquistada Lisboa??
Lisboa era uma cidade muito poderosa que os Árabes possuíam. Esta permitia ligações com o norte de África e com a Europa Atlântica e ainda constituía uma zona abastada em cereais, azeite e vinho.
Como os cristãos portugueses encontravam-se em reconquista de terras (Península Ibérica) e, depois, da vitória de Santarém, D. Afonso Henriques planeou, sem demora, a conquista da poderosa cidade de Lisboa. Para auxiliar o monarca a conquistar Lisboa reuniram-se cavaleiros, que englobavam ingleses, teutónicos, bretões e normandos.
Só em Junho e Julho de 1147, com a ajuda de cruzados, cerca de 164 barcos cheios de homens, consegue ser bem sucedido. Enquanto as suas forças portuguesas atacavam, os cruzados que na maioria eram ingleses e normandos, atraídos pelas promessas de pilhagem livre, montaram as suas máquinas de cerco, como catapultas e torres, e atacavam simultaneamente pelo mar e impediam a chegada de reforços vindos do sul.
Dom Afonso Henriques toma posse, oficialmente, da cidade no dia 1 de Novembro.
Qual é a origem do nome Lisboa?
A origem do nome da cidade de Lisboa é ainda hoje um pouco desconhecida.
Lisboa foi colonizada por muitos povos diferentes ( Romanos, Fenícios, Germanos, Muçulmanos, etc), isto leva a uma origem muito indefinida. É por isso que nós, portugueses, somos uma mistura de povos.
Há quem diga que Lisboa foi fundada pelo herói mítico, Ulisses, contudo as recentes descobertas arqueológicas contradisseram esta lenda, ao comprovar que a cidade foi fundada pelos Fenícios. Estes deram-lhe o nome de Alis Ubbo, que na língua fenícia significa "porto seguro".
Mais tarde, quando Lisboa foi conquistada pelos Romanos, passou-se a chamar Olissipo.
E por fim, quando a nossa capital era comandada pelos Muçulmanos ficou conhecida por Al-Ushbuna.
Trabalho de pesquisa realizado por:
João Tomás, Leonor, Margarida e Matilde
Quem foi Homero?
ResponderEliminarHomero foi o primeiro grande poeta grego que viveu há cerca de 3500 anos atrás. Foi um dos mais importantes poetas na História da Europa. Homero consagrou o género épico com as suas grandiosas obras: a Ilíada e a Odisseia. Nada se sabe seguramente da sua existência, mas a sua crítica moderna inclina-se a crer que ele terá vivido no século VIII a.C., embora sem poder indicar onde nasceu nem confirmar a sua pobreza, cegueira e trabalho de viajante, características que lhe têm sido atribuídos com o passar do tempo.
Beijos,
Ana Filipa
Quem é Mário de Carvalho?
ResponderEliminarMário Jorge de Carvalho nasceu em 1944, em Lisboa.
Licenciou-se em Direito pela Universidade de Lisboa em 1969.
Esteve preso ainda na década de 60 e durante o serviço militar. A sua luta política leva-o ao exílio, primeiro para a França, depois para a Suécia, em 1973. Após o 25 de Abril regressou a Portugal.
A sua estreia literária deu-se em 1980, tendo desde aí publicado regularmente numa grande diversidade de géneros: romance, drama, contos, guiões e novelas.
A sua escrita é bastante versátil. Várias críticas consideram-no um dos mais importantes ficcionistas da actualidade e a sua obra encontra-se traduzida em vários países.
Recebeu diversos prémios tais como: Prémio Cidade de Lisboa, Prémio D. Dinis da fundação Casa de Mateus, Prémio Fernando Namora, Prémio Pégaso da Literatura, entre outros.
P.S- Só agora é que tive oportunidade de vir ao computador por isso é que só estou a publicar agora. Tenha uma boa noite e até amanhã.
Trabalho realizado por:
Paulo Vieira nº23
Raquel Ferreira nº25
Sara Silva nº26
Valéria Giménez nº29
Quem são os Árabes?
ResponderEliminarOs Árabes são um povo proveniente da Península Arábica, uma península da Ásia onde existem vastos desertos. Hoje me dia o petróleo faz da Arábia uma das zonas mais ricas a nível mundial. Mas isto não aconteceu sempre. No século VI, a Arábia era uma região muito pobre. Os Árabes agrupavam-se em tribos junto aos oásis e dedicavam-se ao comércio e à pastorícia, porém, como os seus solos não eram férteis eles tornaram-se nómadas, e acreditavam em vários deuses.
Aos Árabes do Norte de África dá-se o nome de Mouros.
Os seguidores do Islamismo têm o nome de Muçulmanos. O Islamismo é uma religião que acreditam num Deus único, Alá, e os seus princípios estão escritos num livro sagrado chamado Al-Corão ou apenas Corão.
Quando estiveram na Península Ibérica?
Em 711, século VIII, os Muçulmanos começaram a conquista da Península Ibérica.
Dois anos após terem iniciado a conquista já tinham ocupado quase todo a Península Ibérica, exceptuando uma pequena zona a norte, as Astúrias.
Durante a ocupação muçulmana, alguns nobres visigodos refugiaram-se nas Astúrias.
Aos poucos e poucos, com avanços e recuos e a preço de muitas lutas, os Cristãos conseguiram alargar os seus terrenos para sul.
Ao contrário do que se possa pensar, os Cristãos e Muçulmanos não tiveram só períodos de guerra, houve também tempos de paz. Nesses períodos, a convivência entre os dois povos era muita. E, assim, os dois povos começaram a aceitar os costumes e tradições uns dos outros.
Em 1185, ano de morte de D. Afonso Henriques, os portugueses já tinham recuperado todas as suas terras até Alcácer do Sal.
As conquistas de terras aos mouros foram-se prolongando para os reinados de D. Sancho I, D. Afonso II, D. Sancho II e D. Afonso III. Só a 1249, século XIII, é que os Portugueses conseguiram conquistar terminantemente o Algarve aos mouros.
Os Muçulmanos estiveram, então, na Península Ibérica entre os séculos VIII (711) a XIII (1249).
A Herança Muçulmana.
Os Muçulmanos tinham uma civilização muito desenvolvida. Por isso, trouxeram muitos conhecimentos para os povos peninsulares, sobretudo, na agricultura, ciências, técnicas, arte, música, literatura...
• Agricultura: novas culturas: cana-de-açúcar, algodão, arroz, citrinos, tâmaras, amendoeiras, figueiras, produtos hortícolas como a alface, a abóbora e o pepino...
• Técnicas de rega: noras, açudes, picotas ou cegonhas...
• Técnicas: preparação de cabedais, tecelagem de sedas...
• Ciências: Química, Astronomia, Medicina, Matemática, Geografia...
• Arte: construção de mesquitas, fabrico e decoração de azulejos, tapeçaria, vasos de cerâmica...
• Música: introduziram instrumentos de corda como o alaúde.
• Literatura: criaram e divulgaram histórias e contos ainda hoje muito conhecidos como as Mil e Uma Noites
Deixaram-nos também muitas palavras. Hoje em dia reconhecemo-las facilmente pois grande parte delas começa pelo prefixo al-, isto acontece pois na língua arábica “al” significa o pronome “o” ou “a”, por exemplo, eles diziam Al Gharb, ou seja, O Gharb (Algarve).
Albufeira - al-Buhera - a lagoa
Algarve - al-Gharb - o ocidente
Almada - Hisn al-Madin - castelo [hisn] da cidade [al-Madin]
Álcool - alkohul (coisa subtil)
Azar - azzahr (sorte)
Azul - al-lzaward
Garrafa – karafâ
Laranja - naranj
Limão - laimun deriva
Papagaio - babaga
Xadrez - xatranj
Fátima, Inês e Joana
Quem foi Homero?
ResponderEliminarHomero foi um lendário poeta épico da Grécia Antiga, ao qual tradicionalmente se atribui a autoria dos poemas épicos Ilíada e Odisseia.
Heródoto disse que Homero viveu 400 anos antes de seu próprio tempo, o que o colocaria em torno de 850 a.C., mas outras fontes antigas deram datas muito mais próximas da suposta época da Guerra de Troia.
Quem foi Allah?
ResponderEliminarAllah é a palavra utilizada no árabe para designar Deus. Os conceitos associados com o termo Allah (como divindade) são diferentes entre as diversas tradições. No islamismo, o nome de Allah é o nome divino, geral e supremo, para o qual se acredita que todos os nomes divinos se refiram. Allah, na óptica islâmica, é a única Divindade, criador do universo e omnipotente. Os muçulmanos crêem que o Alcorão é a palavra literal de Deus (Allah) revelada ao profeta Maomé ao longo de um período de vinte e três anos. A palavra Alcorão deriva do verbo árabe que significa declamar ou recitar; Alcorão é portanto uma "recitação" ou algo que deve ser recitado.), os quais muitos podem ser também atribuídos a humanos. O conjunto desses noventa e nove nomes de Allah recebe em árabe o nome de al-asmā ("os melhores nomes"). Algumas tradições afirmam que existe um centésimo nome. Muitas acreditam que o centésimo seja o próprio nome de Deus, ou seja, Allah.
Daniela
Clio
ResponderEliminarClio é uma das nove musas que habita no Monte Hélicon com as suas irmãs.
Para quem não sabe, as Musas são, segundo a mitologia, cada uma das nove divindades que presidem às letras, ciências e artes liberais. As musas reúnem-se, sob assistência de Apolo, junto da fonte Hipocrene, com o dom de inspirar os governantes e restabelecer a paz entre os homens.
Clio é a musa da história e da criatividade sendo aquela que divulga e celebra as realizações. Preside a eloquência, sendo a fiadora das relações políticas entre os Homens e as Nações. É representada como uma jovem coroada de louros tendo na mão direita uma trombeta e na mão esquerda um livro intitulado “Thucydide ”. Outras representações apresentam-na segurando um rolo de pergaminho e uma pena. Clio é considerada a inventora da guitarra, e também, em algumas das suas estátuas, traz esse instrumento em uma das mãos. Um dos nove livros de Heródoto leva o nome de Clio em homenagem à musa. Afrodite fez Clio se apaixonar por um mortal por vingança, pois Clio tinha criticado o romance da Deusa com Andônis.
Carla
D.Afonso Henriques
ResponderEliminarD. Afonso I de Portugal, mais conhecido por Dom Afonso Henriques nasceu em Guimarães ou Viseu em 1109. Foi o primeiro rei de Portugal, nomeado O Conquistador, O Fundador ou O Grande pela fundação do reino e pelas muitas conquistas. Era filho de D. Henrique de Borgonha e de D. Teresa de Leão, condes de Portucale, um condado dependente do Reino de Leão. Após a morte do seu pai, Afonso tomou uma posição política oposta à da sua mãe, que se aliara a Fernão Peres de Trava. Pretendendo assegurar o domínio do condado, armou-se cavaleiro e após vencer a batalha de São Mamede em 1128, assumiu o governo. Concentrou então os esforços em obter o reconhecimento como reino. Em 1139, depois da vitória na batalha de Ourique contra um contingente mouro, D. Afonso Henriques proclamou-se rei de Portugal com o apoio das suas tropas. A independência portuguesa foi reconhecida em 1143 pelo tratado de Zamora. Com a pacificação interna, prosseguiu as conquistas aos mouros, empurrando as fronteiras para sul, desde Leiria ao Alentejo, mais que duplicando o território que herdara. Os muçulmanos, em sinal de respeito, chamaram-lhe Ibn-Arrik («filho de Henrique», tradução literal do patronímico Henriques) ou El-Bortukali («o Português»). Em 1185, Afonso Henriques morre na cidade em que nasceu. A Sua herança, além de imensa fortuna, é o Condado Portucalense, primeiro território europeu que estabelece a sua identidade nacional.
Alexandra Bessa nº1
O que foi o Rio Letes?
ResponderEliminarOs Romanos acreditavam que entre o mundo dos vivos e o mundo dos mortos havia uma fronteira. Essa fronteira era o rio Letes, também chamado rio do Esquecimento porque as suas águas tinham como efeito apagar a memória, fazer esquecer tudo o que acontecera em vida.
As almas dos mortos reuniam-se à beira do rio, aguardando a sua vez de beber um golo de água, e só depois entravam na barca que os conduzia à outra margem.
No ano de 136 a.C. um exército romano comandado por Bruto fez muitas conquistas no território que veio a ser Portugal. Os soldados atravessaram o Tejo perto da ilha de Almourol, depois atravessaram o Zêzere, o Mondego, o Vouga, o Douro, sem problema nenhum.
Mas por qualquer motivo que se desconhece, quando se aproximaram da margem do rio Lima ficaram aterrorizados e recusaram-se terminantemente a sulcar aquelas águas porque se convenceram de que aquele era o tal rio Letes, o rio do esquecimento que conduzia ao mundo dos mortos! (A história da confusão entre o rio Letes e o rio Lima foi contada por um historiador romano chamado Apiano.) Bruto não conseguiu convencê-los do contrário e então, para dar o exemplo, atravessou ele para o lado de lá, levando consigo apenas o estandarte com as águias, que eram o símbolo do Império Romano. Chegando à outra margem, pôde acenar e gritar que estava vivo e não se tinha esquecido de nada... Só então os soldados resolveram segui-lo.
Catarina Oliveira nº10
Quem é Gago Coutinho?
ResponderEliminarAlmirante da armada portuguesa, historiador, matemático e geógrafo. Nasceu em Lisboa (1869-1959). Com Sacadura Cabral fez a travessia aérea do Atlântico Sul, pela primeira vez. Inventou também o sextante que tem o seu nome e que o tornou admirado na aeronáutica mundial. Autor de trabalhos geográficos e históricos, principalmente acerca das navegações dos Portugueses: Tentativa de Interpretação Simples da Teoria da Relativa Restrita; O Roteiro da Viagem de Vasco da Gama e a suas versão nos Lusíadas; Passagem do Cabo Bojador; Influencia Que as Primitivas Viagens Portuguesas à América do Norte Tiveram sobre o Descobrimento das Terras de Santa Cruz; etc..
A 1ª travessia aérea do Atlântico Sul:
A 1ª travessia aérea do Atlântico Sul foi concluída pelos portugueses Sacadura Cabral e Gago Coutinho, entre Lisboa e o Rio de Janeiro, de 30/03/1922 a 17/06/1922. Um hidroavião monomotor, baptizado de “Lusitânia”, realizou o primeiro voo transoceânico ligando Portugal ao Brasil. Esta também é a primeira em que foram transpostos o Trópico de Câncer e a Linha do Equador. Partiram de Lisboa com destino a Las Palmas, nas Ilhas Canárias. A segunda etapa iniciou-se no dia 2 de Abril com destino a São Vicente, no Arquipélago de Cabo Verde. De lá, no dia 18, apoiado pela canhoneira Bergo e pelo cruzador República, o hidroavião descolou do Porto da Praia, na Ilha de Santiago, rumo aos Penedos de São Pedro e São Paulo, já em águas brasileiras. O mar revolto naquele ponto, porém, causou danos ao “Lusitânia” que perdeu um dos flutuadores. Eles foram recolhidos por um Cruzador da Marinha Portuguesa que os conduziu até Fernando de Noronha. Apesar de tudo, os aviadores comemoraram o “achamento” com precisão daqueles rochedos em pleno Atlântico Sul, apenas com o recurso do método de navegação astronómica criado por Coutinho.
Em Noronha, receberam um telegrama de felicitações de Santos Dumont; o qual foi respondido em 27 de Abril... O governo português, no propósito de facilitar a obra dos aviadores, fez seguir pelo paquete do Loide Brasileiro Bagé, um novo hidroavião; o qual chegou no dia 6 de Maio em Noronha. No dia 7 foi colocada uma placa comemorativa na ilhota de São Pedro, onde os aviadores perderam o seu primeiro aparelho... Eles só conseguiram desolar em 5 de Junho com uma terceira aeronave, o hidroavião “Santa Cruz”, cumprindo a última parte do trajecto da ilha até Recife. Ao olhar o bote que levada as suas coisas, Coutinho disse: “Vem lá a minha mala... E trago nela correio para cá. Parece-me que é a primeira vez que Fernando de Noronha manda correio aéreo para aqui!” Notícias do Diário de Pernambuco... De Recife, no dia 8, efectuaram várias escalas (Salvador, Porto Seguro, Vitória) até chegarem na Baía da Guanabara, no Rio de Janeiro.
Embora a viagem tenha consumido setenta e nove dias dias, o tempo de voo foi de apenas sessenta e duas horas e vinte e seis minutos, tendo percorrido um total de 8.383 quilómetros.
André Costa Nº6 8ºC